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Fístula e Cateter para Hemodiálise: O que é, como funciona, cuidados e diferenças

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Você tem dúvidas sobre fístula ou cateter para hemodiálise? Não se preocupe! Vamos explicar tudo de forma clara e simples para você entender como funcionam esses dois acessos tão importantes no tratamento da doença renal crônica.

Para que serve a hemodiálise?

A hemodiálise é um tratamento que ajuda quem tem insuficiência renal. Quando os rins não conseguem mais limpar o sangue, a máquina de hemodiálise faz esse trabalho, removendo toxinas e excesso de água do corpo.

Durante o procedimento, o sangue é retirado por um acesso especial (fístula ou cateter), passa por um filtro (chamado de dialisador) e volta limpo para o corpo.

As sessões de hemodiálise geralmente acontecem em clínicas ou hospitais, de 3 a 4 vezes por semana, com duração de 3 a 5 horas. Assim, a pessoa pode ter uma rotina quase normal entre as sessões.

Leia também: Entenda melhor como funciona a hemodiálise

Paciente realizando hemodiálise com fístula arteriovenosa no braço.

O que é fístula para hemodiálise?

A fístula arteriovenosa é uma conexão feita entre uma veia e uma artéria, criada com uma pequena cirurgia. Essa ligação deixa o vaso sanguíneo mais forte e largo, facilitando a passagem do sangue durante a hemodiálise.

Ela é feita geralmente no antebraço, mas pode ser no braço ou na virilha, dependendo da avaliação médica.

Como é feita a fístula para hemodiálise?

O procedimento é simples e rápido, realizado com anestesia local. Após a criação da fístula:

  • Uma agulha retira o sangue para a máquina de hemodiálise.

  • Depois da filtragem, outra agulha devolve o sangue limpo para o corpo.

É comum sentir uma leve vibração no local, chamada de frêmito, sinal de que a fístula está funcionando bem.

                                                                    Vídeo explicativo da nossa técnica de enfermagem sobre a fístula para hemodiálise

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Cuidados com a fístula para hemodiálise

Cuidar bem da fístula é essencial para evitar problemas. Veja algumas dicas:

  • Não aferir pressão no braço da fístula.

  • Não fazer coletas de sangue fora da clínica.

  • Higienizar o braço da fístula antes da sessão com água e sabão.

  • Evitar esforços físicos com o braço.

  • Não dormir sobre o braço da fístula.

Pacientes com diabetes ou hipertensão devem redobrar os cuidados, pois essas condições podem dificultar a cicatrização e comprometer a fístula.

Está cuidando adequadamente da sua fístula? Agende uma consulta com um especialista da Nefroclínicas para avaliar a saúde do seu acesso vascular e receber orientações personalizadas.

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Desconfortos provocados pela fístula

Normalmente, a fístula não dói. Durante a punção das agulhas, pode haver um leve desconforto. Em alguns casos, pode ocorrer:

  • Queda de pressão;

  • Cãibras;

  • Dor de cabeça.

Esses sintomas costumam ser controlados pela equipe médica. Para evitar desconfortos, é importante seguir orientações sobre a ingestão de líquidos entre as sessões.

Quanto tempo dura uma fístula para hemodiálise?

Se bem cuidada, a fístula pode durar muitos anos! Após a cirurgia, é necessário um período de cerca de 30 dias para cicatrizar.

Existem exercícios simples, ensinados pela equipe médica, que ajudam no fortalecimento e amadurecimento da fístula.

Quando é usado o cateter para hemodiálise?

O cateter é outra forma de acesso vascular, utilizado quando não é possível criar uma fístula. Ele pode ser temporário ou definitivo e é implantado em veias do pescoço, tórax ou virilha. Embora seja uma solução rápida, o cateter tem maiores riscos de infecção.

Por isso, sempre que possível, a fístula é a primeira escolha.

Conclusão

Tanto a fístula quanto o cateter para hemodiálise são essenciais para garantir que o tratamento ocorra de forma segura e eficaz, cada um com suas características específicas e cuidados necessários. Entender a importância desses acessos, como funcionam e como cuidar deles é fundamental para garantir uma boa qualidade de vida durante o tratamento. 

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Onde encontrar os melhores nefrologistas?

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