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A ureia é uma substância que o nosso corpo produz para se livrar de algumas sobras que vêm da digestão das proteínas. Quando essa substância aparece em grande quantidade no sangue, pode ser sinal de que os rins não estão funcionando bem, o que pode indicar até problemas mais sérios.
A saúde dos nossos rins é avaliada principalmente por exames que medem a quantidade de algumas substâncias no sangue — e, quando essas medidas estão fora do normal, é hora de ligar o alerta. Duas das mais importantes são a creatinina e, claro, a ureia.
Neste artigo, vamos te explicar de forma simples o que é a ureia, por que ela é importante, o que pode acontecer quando seus níveis estão fora do ideal e como isso se conecta com os rins. No final, falamos também sobre como prevenir, identificar e tratar alterações na ureia.
A ureia é produzida no fígado quando a gente digere alimentos com proteínas, como carne, ovos e leite. Depois disso, ela vai para os rins, que são responsáveis por filtrar essa substância e mandá-la embora pela urina. Esse processo é superimportante, porque ajuda a evitar que o corpo fique cheio de substâncias que fazem mal.
Mas, se os rins não estiverem funcionando direito, a ureia começa a se acumular no sangue, o que chamamos de uremia — e isso pode indicar um problema renal. Dá pra saber se a ureia está alta ou baixa através de um exame de sangue, e o resultado pode variar dependendo da idade, alimentação e até da hidratação da pessoa.
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Os níveis normais de ureia podem variar um pouquinho dependendo do laboratório, mas, de forma geral, os valores esperados são:
Esses números podem mudar de acordo com a alimentação da pessoa (principalmente se come muita proteína) e também se ela está bem hidratada. Normalmente, a ureia é medida junto com a creatinina, para dar um panorama mais completo da saúde dos rins.
Mesmo que não seja tão comum, a ureia baixa também pode significar que algo não vai bem. Às vezes, isso acontece quando a pessoa está mal nutrida, ou seja, não está comendo proteínas o suficiente. Também pode estar ligado a problemas no fígado ou a doenças que atrapalham a absorção dos nutrientes.
Embora, na maioria dos casos, não seja um motivo urgente de preocupação, é sempre bom falar com o médico e entender melhor a causa.
E quando a ureia está alta, o que fazer? Confira esse vídeo do nefrologista e Diretor de Ensino do Grupo NefroClínicas, Dr. José Neto e esclareça suas dúvidas sobre essa condição.
Quando a ureia está acima do normal, é um sinal de que os rins estão sobrecarregados ou com dificuldade de trabalhar direito. Isso pode acontecer por várias razões, como:
Quando a ureia sobe muito, a condição pode ser grave e precisa de atenção médica imediata. Em casos mais sérios, pode ser necessário fazer diálise, que é um procedimento que ajuda o corpo a eliminar as toxinas, já que os rins não estão dando conta.
Quando a ureia está elevada, isso pode indicar que os rins não estão funcionando adequadamente. Em níveis mais altos, a condição pode causar sintomas como fadiga extrema, inchaço (edema), náuseas, vômitos, confusão mental, alterações na urina e até pressão alta. Esses sinais exigem atenção médica e avaliação com exames laboratoriais.
A insuficiência renal é uma condição que afeta uma parcela significativa da população brasileira. Estima-se que cerca de 10 milhões de brasileiros sofram de alguma disfunção renal, e aproximadamente 140 mil pessoas realizam diálise anualmente no país, segundo dados da Sociedade Brasileira de Nefrologia.
Além disso, segundo o Ministério da Saúde, o número de internações por doença renal crônica aumentou de 84.337 em 2010 para 140.648 em 2023. No mesmo ano, foram registrados mais de 187 mil atendimentos na Atenção Primária à Saúde relacionados à condição.
Além das doenças renais, outras condições que podem aumentar a ureia são:
Tudo isso pode comprometer a função dos rins e fazer a ureia subir.
Quando a ureia se eleva de forma significativa, o tratamento pode envolver terapias de substituição renal, como a diálise, que pode ser feita por meio de dois métodos principais:
Diálise peritoneal: usa o revestimento da cavidade abdominal para filtrar resíduos do sangue. É indicada em estágios mais avançados de insuficiência renal.
Hemodiálise: é a forma mais comum de diálise, em que uma máquina é usada para filtrar o sangue e remover as toxinas acumuladas no corpo.
Hemodiafiltração: combina os princípios da hemodiálise e da filtração por convecção. Essa técnica proporciona uma remoção mais eficaz de toxinas de médio e grande porte, sendo indicada para casos em que a hemodiálise convencional não está apresentando os resultados esperados.
Transplante renal: é uma solução definitiva para muitos pacientes com insuficiência renal crônica. Nesse procedimento, o rim de um doador (vivo ou falecido) é transplantado para o corpo do paciente, restaurando a função renal.
Esses tratamentos ajudam a manter o corpo funcionando, mas não curam os rins. O transplante é a única solução definitiva para muitos casos.
Qual é o melhor método de diálise para o seu caso? Nosso nefrologista da unidade de Ipanema-RJ, Dr. Tiago Ribeiro, responde essa pergunta.
A melhor forma de prevenir a ureia alta é cuidar da saúde dos rins. Isso pode ser feito por meio de hábitos saudáveis, como:
A prevenção da ureia alta também envolve evitar o uso indiscriminado de medicamentos que possam prejudicar os rins e realizar exames periódicos para monitorar a função renal, especialmente para pessoas com histórico familiar de doenças renais ou condições preexistentes, como diabetes.
Se não tratada, a ureia alta pode levar a várias complicações, como:
É fundamental buscar ajuda médica quanto antes se houver suspeita de uremia, para iniciar o tratamento adequado e evitar complicações graves.
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Se você precisa cuidar da saúde dos rins, pode contar com a NefroClínicas. A gente é referência no acompanhamento da doença renal crônica, com foco na prevenção e em todo o cuidado necessário para evitar que a doença avance. E se um dia for preciso fazer diálise, o paciente já chega mais preparado, o que ajuda muito na adaptação e na qualidade de vida.
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