Mulheres que fazem hemodiálise podem engravidar?
Inúmeras pacientes da NefroClínicas e até mesmo pessoas que ainda não iniciaram seu tratamento conosco e possuem o desejo de engravidar, nos enviam várias perguntas em nossas redes sociais, especialmente no Instagram, referente a relação entre gestação e doença renal crônica, dentre outros problemas que compreendem essa condição, como cálculos renais e afins. Essas dúvidas são frequentes principalmente devido a ocorrência de alterações hormonais que a doença renal provoca, causando irregularidades nos ciclos menstruais, ausência de ovulação e até mesmo a diminuição da fertilidade. Portanto, é comum e extremamente necessário que mulheres optem por buscar informações seguras e confiáveis com profissionais especializados em nefrologia, para assim, poder obter sucesso e uma gestação saudável, tanto para a mulher quanto ao bebê.
Para aprofundar sobre esse assunto e trazer as respostas necessárias tencionando a sanar essas dúvidas, contamos com o auxílio dos nossos nefrologistas. Neste texto iremos dissertar a respeito dessa condição que aflige diversas mulheres portadoras de doenças renais que tem vontade de se tornarem mães, também sendo ponto de interesse dos seus respectivos companheiros.
Antes de iniciarmos, vale ressaltar que em qualquer momento da leitura, caso ocorram dúvidas sobre gestação em diálise ou se alguma informação não for transmitida de forma clara, basta nos enviar uma mensagem pelo whatsapp e iremos agendar uma consulta com algum dos nossos nefrologistas para que você possa obter um atendimento completo e individualizado.
Mulheres que fazem hemodiálise podem engravidar?
Vamos direto ao ponto: Apesar de não ser frequente, mulheres com doença renal crônica podem engravidar SIM! O sonho da maternidade, mesmo em diálise, é possível, seguindo os devidos cuidados especiais recomendados pelo médico nefrologista. Porém, não podemos deixar de ressaltar sobre as complicações envolvidas no processo de gestação, independente do atual estágio da enfermidade, para que ela possa decidir e planejar de forma consciente o melhor momento para engravidar. Contudo, nos últimos anos, com o desenvolvimento recente dos tratamentos voltados para a doença renal crônica que compreendem as terapias renais substitutivas, como a diálise peritoneal, hemodiálise, hemodiafiltração e transplante renal, melhoraram consideravelmente a eficácia e a qualidade do tratamento de mulheres grávidas com DRC que aderiram a algum destes métodos. No entanto, mesmo com a diminuição das complicações maternas e fetais, os riscos permanecem altos em comparação com uma gravidez normal. No decorrer da leitura iremos esclarecer sobre quais são esses problemas e como eles podem afetar a mãe e o desenvolvimento do bebê.
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Dra. Marisa Franca, Nefrologista do Grupo NefroClínicas, ela irá esclarecer sobre as recomendações, avaliação clínica e outros fatores importantes que abrangem essa condição.
Quais as possíveis complicações na gestação durante a diálise?
Para mulheres portadoras de doenças renais que desejam engravidar, manter uma gestação saudável pode se tornar um desafio, uma vez que a gravidez provoca diversas adaptações fisiológicas no organismo materno, abrangendo a taxa de filtração glomerular e excreção renal de alguns produtos. A doença renal crônica (DRC) é um fator de risco que pode impactar na gestação, aumentando a chance de hipertensão e pré-eclampsia, restrição do crescimento fetal, perda gestacional, parto prematuro ou ter o bebê com baixo peso ao seu nascimento.
O risco de tais complicações aumenta conforme o grau de insuficiência renal e com a presença outras comorbidades como hipertensão, diabetes e proteinúria, ou seja, o excesso de proteína na urina. Portanto é preciso o acompanhamento de uma equipe multidisciplinar que reúna nefrologistas, nutricionistas e obstetras para avaliação do estado clínico da gestante, prescrição de uma dieta adequada, além de uma equipe de enfermagem extremamente preparada para auxiliá-la neste período. Afinal, o cuidado neste momento tanto em práticas clínicas quanto atendimento é essencial para uma gestação bem-sucedida.
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Nosso corpo clínico é altamente qualificado e está disposto a tirar todas as suas dúvidas, acompanhar e manter uma vigilância adequada. Basta nos enviar uma mensagem no whatsapp e agendaremos sua consulta!
Existe algum método de diálise mais adequado durante a gestação?
O método de diálise ideal ainda não é definido pois cada caso precisa ser avaliado de forma individualizada pelo profissional responsável, visando a saúde da mãe e do bebê.
Porém, se compararmos com a hemodiálise, a diálise peritoneal proporciona mais bem-estar e conforto para a paciente em gestação. Em relação ao organismo da mulher, essa opção permite um ambiente uterino seguro, diminuindo as flutuações no volume sanguíneo, eletrolíticos e tensão arterial. Além disso, permite a comodidade de ser realizada em domicílio.
No entanto, da mesma maneira que as demais terapias renais substitutivas possuem seus pontos positivos e negativos, na diálise peritoneal não é diferente, principalmente quando a paciente está grávida. No final da gestação, devido ao crescimento do feto e aumento do volume uterino, pode haver certo desconforto com o líquido da diálise peritoneal, podendo ser preciso ajustar a prescrição da terapia ou até mesmo mudar para a hemodiálise, caso a paciente não tolere o grande volume abdominal.
Observando pelo lado estatístico, a hemodiálise apresenta maior eficácia e sucesso durante a gravidez, mesmo não sendo isenta de possíveis complicações, assim como as demais. Conforme dito anteriormente, após o diagnóstico da gestação, é fundamental que a melhor modalidade seja definida pelo nefrologista, levando em consideração a função renal e o momento gestacional da paciente.
Gestação em diálise: Quais os cuidados?
Embora a taxa de gravidezes em diálise seja muito menor comparada com a do restante da população, com a evolução dos tratamentos da doença renal crônica nos últimos anos, consequentemente houve um aumento significativo nos casos de gestação. Embora seja possível dar seguimento na gravidez mesmo em processo de diálise, existem alguns cuidados que precisam ser reforçados:
- Manutenção de baixos níveis de ureia pré-diálise
- Aumento da dose de diálise
- Nível de pressão arterial adequada
- Controle da anemia
- Cuidados para prevenir infecções
- Atentar-se as alterações no metabolismo
- Seguir a dieta recomendada
- Acompanhamento regular do crescimento e desenvolvimento fetal
A diálise pode provocar maiores probabilidades de complicações maternas e fetais. Portanto, para mulheres que desejam engravidar, é de extrema importância consultar seu médico nefrologista e o obstetra antes da concepção.
Dra.Marisa França, onde ela responde essa pergunta e esclarece sobre os fatores de risco que envolvem uma gestação em mulheres que sofrem com a perda da função renal
Quem doa rim pode engravidar?
Outra questão bastante pertinente, porém, pouco explorada sobre o tema que estamos abordando essa semana é a relação da gestação com o transplante renal. Apesar de não ser uma dúvida frequente entre os pacientes, é importante salientar, principalmente para aquelas pessoas que possuem o interesse em se tornar um doador de órgãos.
Mulheres que doam rim podem engravidar normalmente, não havendo nenhum impedimento. Contudo, é necessário se atentar ao seu nível de pressão arterial e aos outros fatores de risco que podem prejudicar a saúde materna e fetal como a diabetes e a obesidade, procurando sempre manter hábitos de vida saudáveis.
Novamente, reiteramos sobre a necessidade da consulta com um profissional antes de qualquer decisão para não colocar em risco a vida da mãe e do bebê, pois existem orientações importantes a serem observadas pelo médico, como período em que foi realizado o transplante, estado clínico da paciente e outros fatores.
https://www.youtube.com/watch?v=Yz6XTC4sg70
Pedra nos rins durante a gravidez: O que fazer?
Pedra nos rins durante a gestação pode aumentar o risco de trabalho de parto prematuro, ou seja, antes dos 9 meses. Esse problema pode causar retenção da urina, provocando dores abdominais, uma pressão elevada no canal do ureter e consequentemente voltando ao rim, gerando um aumento do tamanho órgão. Essa obstrução da urina pode gerar outros problemas além da dor, como infecções que podem atingir a bexiga e aos rins.
O maior problema é que durante a gravidez, muitas vezes, por conta da formação do bebê, a mulher não pode receber o tratamento adequado, como alguns medicamentos e procedimentos necessários para curar tal condição, podendo ocorrer um agravamento do cálculo renal.
Isso requer um cuidado redobrado pois na gestação, o cálculo renal pode ser um fator de risco tanto para a mãe quanto ao bebê. O mais importante nestes casos é conversar com o médico responsável para que ele possa indicar o tratamento mais adequado, que podem variar conforme a gravidade do quadro clínico e particularidades da paciente.
Leia mais sobre pedra nos rins: https://nefroclinicas.com.br/pedra-nos-rins-o-que-e-sintomas-causas-e-tratamentos/
Pedra nos rins durante a gestação prejudica o bebê?
Cálculo renal em gestantes não parece ser fator de risco para ocorrência de malformações congênitas, como mostrou um estudo americano que avaliou 22.843 recém-nascidos ou fetos com malformações congênitas. Por outro lado, a cólica renal e suas devidas complicações poderá elevar o risco de trabalho de parto prematuro. A realização de procedimentos cirúrgicos durante a gravidez também aumenta o risco gestacional.
O diagnóstico, formas de tratamento, assim como métodos de prevenção dos cálculos renais durante a gestação devem ser orientados pelo seu médico nefrologista. Sendo assim, se você apresenta sintomas ou queixas que abrangem tal condição, agende sua consulta com o profissional para que possibilite uma gestação saudável e bem-sucedida.
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Quer saber mais sobre cálculo renal? Assista essa live muito interessante sobre o tema com Diretor de Ensino e Nefrologista do Grupo NefroClínicas, Dr. José Neto e o Urologista, Dr. Leonardo Gomes.
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