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Nefrologia

Consumir proteínas faz mal para quem tem doença renal?

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A doença renal crônica é caracterizada pela diminuição da capacidade dos rins de filtrar os resíduos presentes no sangue. Nesses casos, o paciente precisa tomar cuidado com a quantidade e com os tipos de alimento que ingere, já que alguns alimentos podem piorar a sua condição – como é o caso das proteínas.

Além das proteínas, pacientes com doenças renais crônicas podem precisar controlar a ingestão de alimentos que tenham fósforo, potássio, sal. É claro que esses alimentos não devem ser cortados da dieta, mas devem ser consumidos considerando a capacidade de funcionamento dos rins e das individualidades de cada um.

O que acontece quando a proteína é ingerida em excesso?

Os rins de uma pessoa com doença renal têm dificuldades para eliminar a ureia, resíduo deixado após a metabolização da proteína. Dessa forma, a ureia vai se acumulando no corpo dessa pessoa.

Acontece que o acúmulo de ureia no organismo pode levar a sérios problemas de saúde, como a toxicidade do sistema nervoso central, sangramentos gastrointestinais e arritmias cardíacas.

Por esses motivos, pacientes com alguma doença renal devem consumir proteínas de forma consciente e sempre seguindo as orientações médicas e do nutricionista.

Qual quantidade de proteína pode ser ingerida diariamente?

A quantidade de proteína que pode ser ingerida varia de acordo com as condições de cada paciente. Não existe uma quantidade certa que se aplica a todos os casos de doença renal crônica.

Os médicos utilizam um cálculo para determinar o consumo ideal de proteína. Ele leva em consideração a porcentagem de funcionamento dos rins e o peso corporal da pessoa.

Esse cálculo diz que pessoas que possuem de 30% a 60% da sua capacidade renal podem ingerir, por dia, uma quantidade de proteína que varia entre 0,8 e 1,3 gramas de proteína para cada quilo de peso.

Por exemplo: um paciente com 30% da capacidade renal e 80 quilos de peso pode comer cerca de 64 a 104 gramas de proteína por dia.

De modo geral, quanto menor a capacidade de funcionamento do rim, menor a quantidade de proteína que pode ser ingerida.   

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