Tomar muita água faz mal para os rins?
Você provavelmente já ouviu o ditado “tudo em excesso faz mal”, ou a frase, “tomar muita água faz bem para aos rins”, não é mesmo? Para pessoas não diagnosticadas com doença renal, a recomendação de consumir uma quantidade significativa de água diariamente, tornou-se um pilar na busca por uma vida saudável, juntamente com alimentação equilibrada, atividade física e a prática de hábitos saudáveis. Mas a verdade é que, apesar do corpo humano ser composto por 70% de água, quando falamos sobre o seu consumo exacerbado, existem certos pontos que precisamos destacar. E se você acredita fielmente que se entupir de água diariamente é saudável para os rins, está na hora de rever os seus conceitos.
Neste texto, aprofundaremos sobre esse assunto e iremos trazer uma resposta DEFINITIVA para a pergunta:
Afinal, tomar muita água pode prejudicar a saúde dos rins?
Qual a importância da água para os rins?
A água é essencial para que os rins possam desempenhar suas funções básicas, como filtragem do sangue e eliminação as impurezas do nosso corpo. Para pessoas que não possuem doença renal, beber água contribui diretamente para a manutenção do equilíbrio hídrico. Ou seja, o balanceamento ideal entre a água que nós consumimos e a que é perdida na respiração, transpiração, urina e fezes. Uma hidratação adequada é capaz de auxiliar na formação da urina e com isso, possibilita que as toxinas encontradas no sangue sejam eliminadas. Além disso, a água participa ativamente na regulação da pressão sanguínea, visto que os níveis adequados são importantes para a saúde dos nossos rins. Clique aqui e saiba todas as funções dos rins.
Qual a importância de beber água na prevenção de doenças renais?
Estudos identificaram que o risco de pessoas que bebem a quantidade ideal de água por dia desenvolverem algum problema nos rins é reduzida. Nos quadros de doenças renais, a importância da hidratação adequada é fundamental, tanto para a prevenção quanto durante o tratamento. Manter o corpo devidamente hidratado não apenas pode prevenir a formação de pedras nos rins (ou cálculos renais), mas também facilita o processo de filtragem das toxinas presentes no sangue pelos rins.
Tomar muita água faz mal para os rins?
Vamos lá! Como falamos anteriormente, beber água em quantidades adequadas faz muito bem aos rins. Ajuda a diluir substâncias do organismo, previne contra pedra nos rins, facilita na eliminação de resíduos e toxinas do corpo humano, entre outros inúmeros benefícios para nossa saúde.
Porém, o excesso do consumo diário de água pode ser prejudicial para a saúde renal. Além de sobrecarregar os rins, a água pode desequilibrar a concentração de eletrolíticos. Em outros casos, pode acarretar em quadros de hiponatremia. Ou seja, a elevação da água no corpo em relação ao sal e diminuição da concentração plasmática do sódio. Já em contextos mais graves, pode ocorrer a chamada “intoxicação por água”, provocando sintomas como náuseas, vômitos, fadiga, dores de cabeça e confusão mental.
Mas quanto seria esse excesso? E qual a quantidade de água ideal por dia? Em geral, a recomendação é manter uma hidratação equilibrada ao longo do dia para beneficiar a saúde renal e geral do organismo. Mas, para ficar mais claro, falaremos mais sobre isso abaixo.
Quantos litros de água devemos beber por dia?
A quantidade ideal pode variar de pessoa pra pessoa. Fatores como idade, peso, rotina, estilo de vida e condições climáticas podem interferir nessa medida.
Em geral, a maioria dos profissionais de saúde sugerem a ingestão de cerca de 2 a 3 litros de água por dia para adultos. Esta recomendação pode incluir a água proveniente de bebidas e alimentos. Por isso é importante conversar com o seu médico para que ele possa fazer a orientação mais adequada de acordo com suas individualidades e necessidades.
Ressaltamos novamente que em casos de pacientes com insuficiência renal, a quantidade recomendada é diferente em comparação a pessoas não diagnosticadas com doenças nos rins.
Água com gás faz mal para os rins?
Uma dúvida muito frequente principalmente de pessoas que consomem é se água com gás faz mal para os rins. Pois bem, seria um mito ou verdade?
Mito! Não existem evidências confirmam que o consumo moderado de água com gás seja prejudicial para os rins. Água com gás é, basicamente, água carbonatada, que passa por um processo de adição de dióxido de carbono para criar as bolhas. Desde que não contenha aditivos nocivos em excesso, como açúcares adicionados ou adoçantes artificiais, a água com gás é geralmente considerada segura para consumo.
De fato, a hidratação é fundamental para a saúde renal, e a água com gás pode ser uma alternativa refrescante para auxiliar na ingestão adequada de líquidos. No entanto, indivíduos com condições específicas, como sensibilidade gastrointestinal ou histórico de cálculos renais, devem sempre consultar um profissional de saúde para orientação mais adequada.
Porque paciente renal não pode tomar muita água?
Devido a doença renal crônica causar a diminuição na produção de urina, a ingestão de líquidos gera o seu acúmulo no organismo, uma vez que o órgão não consegue exercer suas funções básicas, como a eliminação dos resíduos tóxicos pela própria urina (alguns até mesmo não urinam). Sendo assim, é necessário que o paciente renal se atente na quantidade de água a ser ingerida.
Neste caso, a água ingerida pelo paciente renal fica acumulada nos tecidos do corpo até ser removida na próxima sessão de diálise. Para isso, é recomendado que os pacientes renais não bebam muita água, para evitar a progressão da doença, tais como, inchaços, aumento da pressão arterial e edema agudo no pulmão
Como calcular a quantidade ideal de água para o paciente renal?
Geralmente, a recomendação é que os indivíduos que possuem insuficiência renal bebam cerca de 2 a 3 copos de 200ml contendo água ou outro líquido (que não seja prejudicial para a saúde do paciente), somando ao volume de urina eliminado no dia. Ou seja, se a pessoa urina 700ml em um dia, ele poderá beber essa mesma quantidade de água, somando mais 600ml no máximo.
Mas essa orientação pode variar de acordo com o estilo de vida de cada paciente e alguns fatores climáticos. Isto é, atividades físicas, clima da cidade em que o mesmo reside e atividades rotineiras que exigem esforço a ponto de provocar transpiração, podem interferir nessa contabilização.
Portanto, a quantidade ideal de líquido que o paciente pode beber é determinada pelo médico nefrologista ou nutricionista responsável pelo tratamento renal do paciente. Essa análise pode ser feita por meio do exame clearance de creatinina em que é possível identificar a função renal, assim como a capacidade dos rins filtrarem os líquidos do corpo. Clique aqui e saiba mais sobre o exame de creatinina.
https://www.youtube.com/watch?v=BY_twpPZWLA
Confira as dicas da nossa nefrologista de Belo Horizonte-MG, Dra. Bárbara Campolina, de como o paciente renal pode se hidratar sem precisar abrir mão do que gosta de beber.
Como o paciente renal pode se hidratar?
Em períodos quentes, a necessidade de hidratação constante aumenta, porém, como informamos acima, o consumo em excesso de líquidos pode ser algo perigoso para pacientes em diálise. Mas para evitar esses excessos e mesmo assim saciar sua sede para assegurar uma hidratação adequada, é recomendável dar prioridade para água (ou saborizadas com frutas), chás naturais e evitar bebidas com um alto nível de açúcar e conservantes, propiciando o aumento da sede. E quando estamos no verão, essa necessidade pode dobrar ainda mais, por conta da transpiração que o calor provoca. Vamos citar abaixo algumas medidas que irão auxiliar nesse processo.
Dicas para diminuir a sede:
- Comer frutas geladas
- Optar por beber líquidos gelados
- Fazer bochecho com água
- Mastigar pequenas quantidades de gelo para matar a sede
- Molhar os lábios quando necessário
- Tentar respirar mais pelo nariz que pela boca
Dicas de alimentos e bebidas que se pode EVITAR, por causar mais sede principalmente no calor:
- Alimentos muito salgados e doces
- Refeições líquidas como sopas e caldos
- Bebidas ricas em açúcar (Ex: refrigerantes e refrescos artificiais)
- Ter moderação na água de côco (por ser uma bebida rica em potássio)
Garrafas graduadas em mililitros podem auxiliar no controle do volume de bebida consumida. Portanto, é um item indispensável para quem precisa dessa restrição na ingestão de líquidos, no caso os pacientes renais. Outra boa maneira de controlar o consumo de líquidos, porém nem sempre acessível, é evitar a exposição em excesso ao sol, afinal, na grande maioria dos dias de verão, fugir do sol se torna uma tarefa quase impossível.
Clique aqui e entenda mais sobre porque o paciente com insuficiência renal não pode beber muita água.
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