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Qual a diferença de diálise peritoneal e hemodiálise?

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É nítido que tratamentos renais geram muitas dúvidas, principalmente por quem foi recém diagnosticado com a insuficiência renal ou aqueles que suspeitam de alguma possível condição que afeta os rins. E quando falamos sobre tratamento renal, não podemos deixar de falar sobre os métodos de terapias renais substitutivas, ou seja, a diálise peritoneal, hemodiálise, hemodiafiltração e o transplante renal.

Neste texto, falaremos sobre dois dos métodos mais conhecidos para substituir a função dos rins. Tanto a hemodiálise quanto a diálise peritoneal possuem a finalidade de realizar a filtração do sangue, eliminação de toxinas e controle de líquidos presentes no corpo. Mas, a forma como elas são realizadas e os efeitos que cada uma possui sobre o organismo são diferentes, desta forma aprofundaremos mais sobre essas duas técnicas, citar as diferenças e características de cada procedimento. Para compor e enriquecer este material, adicionamos alguns vídeos dos nossos médicos nefrologistas abordando este assunto.

Continue conosco pois ao final do texto você entenderá definitivamente a diferença entre esses dois métodos de tratamento dos rins.

Vamos lá?

O que é diálise peritoneal?

A Diálise Peritoneal é uma técnica de substituição renal geralmente utilizada no estágio 5D da insuficiência renal crônica (onde a taxa de filtração glomerular (TFG) é inferior a 15 ml/min, impossibilitando o rim de exercer seu funcionamento básico), a fase mais avançada da doença. Em ocasiões de insuficiência renal aguda grave, é mais rara a utilização desse tratamento, sendo mais apropriado a hemodiálise e as técnicas dialíticas contínuas como a hemofiltração venovenosa em situações mais agudas. Como todo procedimento de substituição renal, esse método também possui suas vantagens e desvantagens. Para entender quais são, clique aqui e saiba mais.

Como é feita a diálise peritoneal?

O processo da diálise peritoneal ocorre no peritônio do paciente e tem como objetivo substituir a sua função renal. A diálise peritoneal é responsável por remover as impurezas e excessos de líquido no sangue, com auxílio de um filtro natural chamado peritônio. Ele consiste em uma membrana porosa e semipermeável que cobre os principais órgãos do abdômen. O espaço entre esses órgãos é chamado de cavidade peritoneal. Em primeiro momento, um pequeno e fino tubo denominado cateter é implantado pela parede abdominal próximo ao umbigo por meio de uma pequena cirurgia, com anestesia local, até a cavidade peritoneal, de maneira indolor e permanente. O processo em geral é iniciado de 10 a 14 dias após a implantação do cateter. Em alguns casos específicos, ele pode ser antecipado iniciando a terapia em até 24h, dependendo da gravidade e necessidade clínica do paciente. A utilização do cateter permite, após este período, a passagem da solução de diálise até a cavidade peritoneal, realizando a drenagem em contato com o sangue, levando consigo as toxinas como a ureia, creatinina, potássio e o excesso de líquido no corpo em casos de dificuldade da função natural dos rins.

Saiba mais sobre diálise peritoneal: https://nefroclinicas.com.br/o-que-e-dialise-peritoneal-e-como-e-feita/

https://www.youtube.com/watch?v=3PeAsLC9iHU

Nossa nefrologista da unidade NefroClínicas Brasília, Dra. Joyce Paresoto, falou um pouco sobre essa terapia renal substitutiva que te permite realizá-la do conforto da sua casa. Confira.

Existem dois tipos de diálise peritoneal: A Diálise Peritoneal Ambulatorial Contínua e a Diálise Peritoneal Automatizada.

Diálise Peritoneal Ambulatorial Contínua: Também conhecida como CAPD ou DPAC, é a modalidade mais comum de diálise peritoneal. É realizada diariamente e de forma manual pelo próprio paciente ou familiar, sendo uma boa opção para idosos, crianças e aqueles para as quais a hemodiálise não se mostrou propícia ou possível. Esse tratamento não exige de máquina, o paciente pode colocar e retirar o líquido de diálise do abdômen ou ser auxiliado por alguém. Geralmente pode ser realizado em casa, em um local limpo e bem iluminado. Durante o processo da Diálise Peritoneal Ambulatorial Contínua, o sangue é filtrado o tempo inteiro, a solução (líquido) sai de um frasco de plástico por um cateter (tubo) em direção a cavidade abdominal (interior da barriga). Por lá é iniciado a drenagem e então uma nova solução volta ao abdômen, recomeçando todo o processo de filtração. Normalmente ocorrem 4 trocas ao dia (manhã, almoço, tarde, noite), com tempo de troca durando aproximadamente 30 minutos. Neste período entre uma troca e outra, o paciente fica livre das bolsas.

Diálise Peritoneal Automática: Também conhecida como DPA, possui certa semelhança à Diálise Peritoneal Ambulatorial Contínua (CAPD/DPAC). A diferença é que o cateter é ligado diretamente a uma máquina que infunde e drena o líquido, efetuando as trocas necessárias. Antes de dormir, o paciente se conecta à máquina que faz as trocas de forma automática de acordo com a prescrição médica. O método é executado normalmente no período da noite, enquanto o paciente dorme, possibilitando mais liberdade a ele durante o dia. Caso seja necessário, as trocas podem ser programadas de “forma manual” durante o dia. O tratamento pode ser realizado em casa ou na clínica de nefrologia sob acompanhamento do nefrologista e da equipe de enfermagem. Geralmente, o paciente vai à clínica de nefrologia uma vez por mês para colher exames de sangue, urina e fazer a consulta com o médico nefrologista.

O que é hemodiálise?

Já a hemodiálise é realizada por uma máquina que exerce o papel de filtrar o sangue, eliminando os resíduos prejudiciais à saúde, tais como o excesso de sal e de líquidos, uma vez que os rins doentes estão incapazes de realizar. Ou seja, o procedimento funciona como um “rim artificial”. Essa técnica substitutiva também é capaz de controlar a pressão arterial e manter o equilíbrio de substâncias como sódio, potássio, ureia e creatinina no organismo, imprescindível para pacientes com doenças renais.

Como é feita a hemodiálise?

Na hemodiálise, o sangue é retirado por uma agulha especial do corpo através de uma via de acesso vascular (fístula arteriovenosa ou cateter venoso), geralmente inserido nos braços por um cateter(tubo) e bombeado por uma máquina de hemodiálise para um dialisador. Esse equipamento é responsável por filtrar as impurezas encontradas no sangue e devolvê-lo purificado ao corpo do paciente. A diálise também pode ser feita por meio de um cateter, inserido em alguma veia do pescoço, tórax ou virilha com anestesia local.

Ao contrário da diálise peritoneal, onde é possível a execução em domicílio, a hemodiálise necessita que o indivíduo faça diretamente no hospital ou clínica especializada em nefrologia, em acompanhamento dos profissionais da saúde como um todo. As sessões normalmente são semanais e variam dependendo do estado clínico do paciente após a análise da sua gravidade feita pelo nefrologista, mas, geralmente são realizadas no mínimo 3 vezes por semana e com duração de aproximadamente 3 ou 4 horas por sessão para pacientes com insuficiência renal crônica. Sendo assim, para cada indivíduo deve-se estabelecer o tempo de diálise, o tipo e tamanho do dialisador, fluxo do sangue e o número de sessões semanais.

Saiba mais sobre a hemodiálise: https://nefroclinicas.com.br/o-que-e-hemodialise-e-como-funciona/

Quais os desconfortos da hemodiálise?

Devido a hemodiálise ser realizada através de um acesso ao sangue por uma fístula, é necessário realizar a punção com as agulhas e esse procedimento pode causar dores leves. Porém, na maioria das sessões, o paciente não sentirá nada, somente em algumas ocasiões em que poderá ocorrer uma queda de pressão arterial, câimbras ou dores de cabeça. Normalmente esses sintomas acontecem quando o paciente possui muito líquido para remover do organismo em determinada sessão, por isso é importante que elas sejam sempre acompanhadas da equipe de enfermagem e do médico nefrologista para oferecer o suporte adequado. Evitar o ganho excessivo de peso entre os dias das sessões é fundamental para o conforto do paciente durante o tratamento, portanto é muito importante seguir as recomendações médicas.

https://www.youtube.com/watch?v=8LqF1F_ju3w

Veja o vídeo da nossa nefrologista de Brasília, Dra. Emmanuela Teles, e aprenda um pouco sobre esse tratamento fundamental para pacientes diagnosticados com insuficiência renal.

A hemodiálise é feita por toda a vida ou a pessoa pode parar de fazer?

Em casos da insuficiência renal crônica, na qual os rins não funcionam adequadamente, a hemodiálise pode ser mantida por toda a vida ou até que seja feito um transplante renal. Já nas situações em que há perda temporária da função, como nos casos de insuficiência renal aguda, infecções, intoxicação por remédios ou complicações cardíacas, podem demandar menos sessões do tratamento até que os rins voltei a funcionar corretamente e o método seja descontinuado. Entretanto, é imprescindível o acompanhamento junto ao médico nefrologista para que ele possa examinar a atual condição clínica do paciente.

https://www.youtube.com/watch?v=nd4l1snDCgU

Nosso nefrologista, Dr. Jassônio Mendonça, respondeu essa pergunta. Confira e tire suas dúvidas.

Recapitulando

Logo abaixo neste vídeo, nossa nefrologista Dra. Joyce Paresoto, faz um breve resumo das diferenças entre diálise peritoneal e hemodiálise. Assista e caso queira agendar uma consulta conosco para que o médico possa examinar seu quadro clínico, tirar suas dúvidas específicas e orientá-lo sobre qual a melhor opção iniciar, clique no botão abaixo e nos envie uma mensagem pelo whatsapp.

Agende sua consulta https://www.youtube.com/watch?v=i8gnBnKY2HU

Qual é a melhor opção? Diálise peritoneal ou hemodiálise?

Essa pergunta só pode ser respondida pelo médico nefrologista, baseado em uma consulta onde será solicitado os exames necessários para avaliar o estado clínico e particularidades de cada paciente. Aqui na NefroClínicas, oferecemos um tratamento completo e humanizado que vai da prevenção ao cuidado intensivo, promovendo saúde e qualidade de vida ao paciente que evolui com a perda da função renal a ponto de precisarem de algum método de diálise ou transplante de rim.

Todos os pacientes que necessitam de diálise peritoneal ou hemodiálise precisam de acompanhamento pelo nefrologista, nutricionista e enfermagem. Caso existam mais dúvidas sobre esses tratamentos, marque uma consulta com um dos nossos médicos nefrologistas para que ele possa esclarecer todas as suas dúvidas e fazer as orientações necessárias antes de iniciar o tratamento.

Onde encontrar os melhores nefrologistas?

Se você busca por uma clínica especializada em Nefrologia que preza pela garantia de um atendimento ímpar durante toda a sua jornada enquanto usufrui dos nossos serviços, esse é o lugar ideal! Nosso objetivo é te proporcionar todo conforto e eficácia no decorrer dos tratamentos voltados para a perda da função renal, como as terapias renais substitutivas que integram a diálise peritoneal, hemodiálise, hemodiafiltração, transplante renal, tratamento conservador, dentre outros métodos de prevenção com a finalidade de assegurar a saúde dos seus rins.

A NefroClínicas possui unidades espalhadas por 4 estados brasileiros! Se você se encontra nas regiões de Belo Horizonte-MG, Brasília-DF, Ipanema-RJ, Barra da Tijuca-RJ ou São Luís-MA, venha nos visitar pois estamos prontos para te receber! Todas as clínicas detêm de uma estrutura completa, composta por um corpo clínico renomado juntamente com um time multidisciplinar especializado que inclui psicólogos, nutricionistas e assistentes sociais.

Oferecemos toda linha de cuidados relacionados à saúde dos rins, sempre zelando pelo carinho, atenção e acolhimento ao paciente portador da doença renal crônica que optou pela NefroClínicas como um lar onde ele poderá contar com uma experiência em nefrologia diferenciada. Proporcionamos aos nossos clientes, tratamentos completos e humanizados, além do programa diálise em trânsito, na qual o paciente poderá viajar sem precisar interromper o seu tratamento. Fornecemos todo conforto de uma clínica premium para o seu bem-estar, uma equipe de Enfermagem altamente capacitada e premiada pelo Coren-MG como destaque da Enfermagem de Minas Gerais por seu desempenho ao atender nossos pacientes e uma tecnologia de ponta em equipamentos de diálise para confirmar que o tratamento ocorra de uma maneira ainda mais eficiente e segura, trazendo melhor qualidade de vida a quem está conosco.

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