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Sintomas e doenças

Sarcopenia na Doença Renal Crônica: Por que quem faz hemodiálise perde massa muscular?

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Um dos sintomas mais comuns decorrentes a doença renal crônica, principalmente em seus estágios mais avançados, é a perda de massa muscular, podendo ser confundido com outros problemas relacionados a condições associadas a própria disfunção renal ou devido o processo fisiológico do envelhecimento.Embora poucas pessoas utilizem esse termo, a ocorrência dessa perda gradativa de massa muscular é chamada de sarcopenia e está ligada ao processo natural da vida e vários outros fatores além da insuficiência renal, como também as complicações cardiovasculares e algumas patologias que iremos citar no decorrer do texto.Mas, como isso está associado de fato com doenças nos rins? Existe alguma maneira de evitar ou controlá-la? Quais os sintomas e quais fatores provocam essa perda contínua de massa muscular? Vamos responder essas perguntas e falar muito mais sobre esse tema. Então, continue conosco em mais este conteúdo rico em conhecimentos e vamos juntos mergulhar neste assunto que se trata de uma condição inevitável na vida de todos nós em algum momento.

O que sarcopenia?

Pelo próprio significado do nome já diz, a sarcopenia é uma palavra de origem grega que significa “perda de carne”, sendo reconhecida pela OMS (Organização Mundial da Saúde) desde 2016. Essa doença se trata de uma alteração da musculatura esquelética onde ocorre a perda da massa muscular por conta do envelhecimento ou certas condições como a doença renal crônica. As consequências da sarcopenia podem variar desde perda de força, limitações nos movimentos e comprometimento do desempenho físico para diversas atividades do dia a dia, além de afetar a qualidade de vida.

Qual é a relação da sarcopenia com a Doença Renal Crônica?

Uma dúvida frequente aos interessados pela saúde dos rins é: Por que quem faz hemodiálise perde massa muscular? As complicações resultantes da doença renal crônica são várias, e em muitos casos estão associados a fatores metabólicos, uma delas é a sarcopenia. A doença está relacionada com o aumento de morbidade, hospitalizações, fragilidade e aumento de mortalidade nesses indivíduos. É importante mencionarmos que, segundo estudos do ambulatório de DRC conservador do Hospital das Clínicas da UFPE, a sarcopenia geralmente não afeta aqueles que ainda estão em tratamento conservador, ou seja, quando a doença ainda não chegou em seus estágios avançados e o paciente se submente uma série de cuidados voltados para medidas preventivas que visam retardar a progressão da enfermidade.Isso significa que, essa fisiopatologia é mais prevalente em pessoas que apresentam quadros mais avançados da doença renal crônica e estão em hemodiálise ou alguma outra terapia renal substitutiva. Para sermos mais específicos, isso ocorre devido a alterações hormonais e mecanismos complexos que contribuem para a perda de massa muscular, destacando também as complicações metabólicas e cardiorrespiratórias, além do próprio envelhecimento.

Existem formas de combater a sarcopenia na doença renal crônica?

O tratamento da sarcopenia na doença renal crônica incluir a realização de exercícios físicos regulares para estimular o fortalecimento e a resistência, alimentação adequada, suplementos que estimulam a reposição de vitaminas no organismo e manter os exames em dia. Mas também é importante falarmos que, antes de tomar qualquer atitude, é necessário consultar o médico para que ele possa fazer as devidas recomendações para não prejudicar o tratamento e a saúde dos rins. Vamos falar um pouco sobre cada uma destas medidas.

Fisioterapia

A Fisioterapia em pacientes que fazem hemodiálise tem a capacidade de atuar no combate à distrofia muscular causada pelainsuficiência renal, além de melhorar outras complicações decorrentes do problema e manter a função renal regular. Entretanto, a fisioterapia oferece muitos benefícios aos pacientes com doença renal crônicada mesma maneira que as demaisatividades físicas, o que diferencia são as técnicas de execução e os cuidados exigidos por conta dadisfunção renaldo paciente, geralmente sob acompanhamento médico e muitas vezes atuando com foco na reabilitação.

É comum estes pacientes apresentem certos sintomas como mal-estar, cãibras, cansaço excessivo, fadiga e outras alterações. No entanto, como tentativa aliviar ou até mesmo inibir essas condições, a fisioterapia surge como um meio que irá garantir o fortalecimento dos seus músculos e articulações, e assim melhorar o funcionamento do metabolismo, performance cardíaca e demais movimentações essenciais para o seu dia a dia.

Leia mais: https://nefroclinicas.com.br/fisioterapia-intradialitica-a-importancia-da-fisioterapia-em-pacientes-renais-cronicos/

Atividades físicas

As atividades físicas possuem a capacidade de fortalecer os músculos impactados pela agressão dos efeitos colaterais provocados pela hemodiálise. Sendo assim, é importante o exercício físico regular mediante ao auxílio de um profissional de educação física com o objetivo de objetivar os melhores exercícios voltados para a reestruturaçãoEvidentemente, antes de mais nada, é necessária a avaliação clínica domédico nefrologistapara que seja feita uma análise individual do paciente, e assim, determinar o tipo de esporte mais adequado, limite de intensidade, tempo, dentre outros fatores determinantes para implementar esse hábito em sua rotina.Leia mais: https://nefroclinicas.com.br/quem-tem-problema-de-rins-pode-fazer-atividade-fisica/

Alimentação equilibrada

Nossa alimentação está completamente associada à saúde dos nossos rins. Para aquelas pessoas que não sofrem com nenhuma doença renal, não existe uma restrição alimentar específica, porém é essencial definir uma rotina alimentar equilibrada e saudável para preservar a sua função renal e controlar os fatores de risco.

Uma dieta de qualidade é capaz de minimizar os danos causados pela falta da filtragem dos excessos e impurezas encontradas no sangue e deixam de controlar a quantidade de minerais como sódio, potássio, fósforo e cálcio, sendo algum dos fatores responsáveis por provocar a sarcopenia. Portanto, é muito importante se atentar aos alimentos que possam prejudicar o funcionamento do seu organismo nesse momento.

Esse procedimento demanda acompanhamento constante de uma equipe multidisciplinar e muito empenho por parte do paciente.

Leia mais: https://nefroclinicas.com.br/blog/9/

Exames regulares

A maneira mais eficaz de identificar alguma doença nos rins ou certas alterações é por meio de exames de sangue e urina. A dosagem de creatinina sanguínea é capaz de calcular a taxa de filtração sanguínea no órgão. Os exames periódicos garantem o rastreio adequado do funcionamento do organismo e evitar possíveis diagnósticos tardios que podem causar sarcopenia, sendo possível iniciar o tratamento de maneira preventiva.

Leia mais: https://nefroclinicas.com.br/como-saber-se-tenho-alguma-doenca-nos-rins-ou-predisposicao/

Quais doenças causam sarcopenia?

Como dito anteriormente, embora a sarcopenia seja uma consequência natural do envelhecimento do ser humano, algumas doenças, de certa forma, podem “facilitar” o desenvolvimento prematuro desta patologia, causando a flacidez e a perda muscular. Dentre essas enfermidades podemos citar a insuficiência renal, a osteoporose e a atrofia muscular neurogênica, como as principais.

Conclusão

Como vimos, existem causas mais óbvias e diretas para a sarcopenia, mas também alguns outros fatores como estes que explicamos acima, podem ser os responsáveis por favorecer tanto a dificuldade para ganho de massa muscular, quanto sua perda.Independente se você é diagnosticado ou não com alguma das doenças, a consulta com o médico especialista é fundamental no acompanhamento e definição do tratamento, se necessário.

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