O que muda na vida de uma pessoa depois da hemodiálise? Entenda os impactos e adaptações

Hemodiálise: o que é e por que ela é necessária?
Quando os rins deixam de funcionar corretamente, o corpo precisa de ajuda para eliminar toxinas e líquidos acumulados. É aí que entra a hemodiálise, uma terapia que filtra o sangue com a ajuda de uma máquina chamada dialisador.
Ela substitui temporária ou permanentemente o trabalho dos rins em pessoas com insuficiência renal crônica. O procedimento acontece em clínicas especializadas, geralmente de três a quatro vezes por semana, com duração de até cinco horas por sessão.
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Leia também: O que é hemodiálise e como funciona?
Como a hemodiálise é feita na prática?
Durante a hemodiálise, o sangue do paciente é retirado por um acesso vascular — geralmente uma fístula arteriovenosa no braço — e passa por uma máquina que o purifica. Depois, o sangue volta ao corpo já limpo.
Esse processo é seguro e feito com o acompanhamento de uma equipe especializada. Apesar de parecer complicado, muitos pacientes relatam que o procedimento se torna parte da rotina.
Quem precisa fazer hemodiálise?
A hemodiálise é indicada quando os rins já não conseguem mais filtrar o sangue adequadamente. Isso costuma acontecer em estágios avançados da doença renal crônica, geralmente identificada após exames como:
- Dosagem de ureia, creatinina e potássio
- Avaliação da função renal (Taxa de Filtração Glomerular)
- Quantidade de urina produzida
- Avaliação de anemia e doenças ósseas
A decisão de iniciar a hemodiálise sempre envolve o nefrologista e leva em conta o bem-estar e a qualidade de vida do paciente.
Quer entender melhor os estágios da doença renal?
Leia: O que é insuficiência renal crônica?
A vida muda depois da hemodiálise?
Sim, mas isso não significa que ela acaba. O paciente passa a ter novos compromissos com a saúde, como comparecer às sessões de diálise nos horários certos, seguir orientações nutricionais e cuidar do acesso vascular.
Com planejamento, é possível continuar estudando, trabalhando, convivendo com a família e até viajando. O tratamento exige disciplina, mas é totalmente compatível com uma vida ativa.
Sabia que é possível fazer hemodiálise em outras cidades ou estados? Isso se chama hemodiálise em trânsito.
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Possíveis efeitos colaterais da hemodiálise
Alguns pacientes podem sentir efeitos leves, como:
- Queda de pressão
- Cãibras
- Dor de cabeça
- Náuseas
Esses desconfortos geralmente ocorrem quando há acúmulo de líquidos entre as sessões. Seguir as orientações da equipe médica e controlar a alimentação ajuda a evitar esses sintomas.
Cuidados com a fístula de hemodiálise
A fístula é essencial para a hemodiálise funcionar. Por isso, alguns cuidados são fundamentais:
- Evitar esforço físico com o braço da fístula
- Não dormir sobre esse braço
- Higienizar com água e sabão antes de cada sessão
- Nunca aferir a pressão ou coletar sangue nesse membro
Em caso de dor, inchaço ou qualquer alteração, procure imediatamente a equipe de enfermagem.
Nutrição também faz diferença
Além dos cuidados com a fístula, a alimentação influencia diretamente no sucesso da hemodiálise. Pacientes com diabetes ou hipertensão precisam de atenção redobrada, pois essas condições podem afetar os vasos e a cicatrização da fístula.
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Onde encontrar os melhores nefrologistas?
Na NefroClínicas, você conta com especialistas em saúde renal e um cuidado completo, da prevenção ao tratamento, incluindo hemodiálise, diálise peritoneal e transplante. Estamos em várias cidades do Brasil, sempre com atenção humanizada e foco na sua qualidade de vida. Cuidar dos rins transforma vidas — conte com a gente.
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