Diabetes e hipertensão: Qual a relação com a doença renal crônica?
Um dos valores da NefroClínicas é prezar pela prevenção e promover a saúde para agregar qualidade de vida daqueles que sofrem a com a perda da função renal ou pessoas que se preocupam com a saúde dos seus rins para evitar maiores problemas. Diante disso, mais uma vez, disponibilizaremos um material completo onde você poderá se informar através de referências seguras sobre esse tema tão relevante na vida de qualquer pessoa.Desta vez, abordaremos dois dos principais fatores de risco responsáveis pelo aparecimento de doenças renais: A hipertensão e a diabetes. Essas condições, se não tratadas e dadas a devida importância por parte do indivíduo, podem trazer graves problemas e exigir ao paciente a realização de métodos de terapias renais substitutivas, como diálise peritoneal, hemodiálise, hemodiafiltração ou transplante renal. Neste texto aprofundaremos mais sobre a relação desses problemas com doenças renais: sintomas, causas, maneiras de prevenção, e o mais importante, onde encontrar profissionais especializados que possam te auxiliar no cuidado e diagnóstico.Para facilitar a absorção do conteúdo ao leitor, iremos separar por partes cada doença e suas particularidades.
DIABETES
O que é diabetes?
Também conhecida como diabetes mellitus, é uma doença onde sua principal característica são os altos índices de açúcar no sangue, ou seja, condição causada pela produção insuficiente (ou má absorção) de insulina, hormônio responsável por regular glicose no sangue, “fragmentando” essas moléculas (açúcar) e transformar estas em energia para garantir a manutenção das células e gerar energia para o funcionamento adequado do organismo.Segundo a Sociedade Brasileira de Diabetes, existem no Brasil, mais de 13 milhões de pessoas convivendo atualmente com essa doença, esses números representam 6,9% da população nacional.A diabetes pode causar sérios danos a nossa saúde, tais como o aumento da glicemia e as altas taxas que ocasionam complicações cardiovasculares, nos olhos, nos nervos e nos RINS. A falta do tratamento e cuidado adequado pode acarretar casos mais graves e consequentemente levar à morte.
Qual a relação da diabetes com a doença renal crônica?
Já ouviu falar de nefropatia diabética? Vamos lá! Conforme dito inicialmente, a diabetes tem grande relação com o surgimento e progressão da doença renal crônica. Ao contrário do que muitas pessoas pensam, essa lesão do órgão não ocorre do dia para noite. Isso porque, a longo prazo, em seus estágios mais avançados, o acúmulo do açúcar no sangue pode comprometer o desempenho de alguns órgãos, como nossos rins. Nessas circunstâncias, o problema poderá afetar os vasos sanguíneos renais do indivíduo e causar diversas complicações caso não seja controlado ou tratado de forma adequada. Como consequência, a diabetes pode danificar os néfrons (região estrutural responsável pelo funcionamento dos rins) e se a situação prevalecer, poderá ocorrer lesões definitivas na filtração renal.Quando o diabetes ataca os rins, ocorre a chamada nefropatia diabética. Esta complicação, além de afetar diretamente os vasos sanguíneos, é capaz de levar a perda de proteínas da urina, causando a redução da função renal. Por isso, é preciso prestar muita atenção aos indícios que a doença demonstra a longo do tempo. Ao decorrer da leitura você entenderá mais sobre essa condição, sintomas, métodos de prevenção, tratamento, entre outras informações extremamente necessárias para a sua saúde e qualidade de vida.
Quais são os primeiros sintomas de insuficiência renal em diabéticos?
Em pessoas portadoras de diabetes, um dos primeiros sinais da insuficiência renal crônica é a albuminúria, ou seja, a eliminação da albumina na urina que corresponde a uma proteína responsável por várias funções importantes ao organismo, como manutenção da pressão osmótica, controle do pH e transporte de hormônios, ácido graxos, bilirrubina e medicamentos. Contudo, quando há alguma alteração nos rins, poderá ocorrer a liberação dessa proteína por conta da condição.Além da albumina na urina, existem outros sintomas capazes de detectar sinais de insuficiência renal crônica em pessoas com diabetes. Confira:
Sinais precoces
Sinais tardios
- Uso frequente do banheiro no período da noite
- Hipertensão
- Inchaço nos tornozelos e pernas
- Cãibras nas pernas
- Alto nível de nitrogênio uréico no sangue (NUS) e redução da taxa de filtração glomerular (TFG)
- Fraqueza, palidez e anemia
- Coceira
- Enjoo, náuseas e vômitos
Vale enfatizar que toda análise clínica deve ser feita de forma individual. Sendo assim, é necessário a consulta com o médico nefrologista para que seja identificada a causa desse problema e posteriormente dar início ao tratamento adequado. Esse diagnóstico é feito por solicitação de exames de urina para microalbumina e exame de sangue comum para creatinina sérica para calcular a filtragem dos rins.
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Como proteger os rins da diabetes?
Para evitar a nefropatia diabética (condição que ocorre quando o diabetes afeta os rins), é importante adotar a alguns métodos de prevenção que possam impedir que a doença desenvolva e afete sua função renal. É importante recordar que o melhor tratamento ainda é a prevenção!
Confira alguns meios de prevenção:
- Controlar a glicose
- Regular a pressão arterial
- Se atentar ao nível de colesterol
- Fazer exames regularmente
- Praticar atividades físicas
- Seguir uma dieta balanceada
Essas atitudes devem ser seguidas a partir de recomendações médicas, portanto, inicialmente, agende sua consulta com um nefrologista juntamente com o nutricionista para que eles possam te orientar e avaliar seu atual estado clínico.https://www.youtube.com/watch?v=yLGBGbLErYkNossa Nefrologista da unidade de Belo Horizonte-MG, Dra. Fernanda Martins, explica um pouco sobre como a diabetes pode causar problemas nos rins. Confira! "É muito importante que todo diabético saiba como está a sua função renal."Dra. Fernanda MartinsNefrologista da NefroClínicasAgende sua consulta
HIPERTENSÃO ARTERIAL
A hipertensão arterial (popularmente conhecida como “pressão alta”) é uma doença silenciosa que acomete pessoas em todas as fases da vida, crianças, adultos e idosos. Segundo dados levantados pela Sociedade Brasileira de Hipertensão (SBH), a condição atinge 30% da população adulta brasileira, sendo um dos principais fatores de risco de complicações cardiovasculares, infarto, AVC e renais. Ela se define pela pelo aumento da pressão sanguínea no interior dos vasos, veias e artérias e podendo causar a paralização dos rinsDe acordo com o cardiologista, Dr. Luiz Bertolotto do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, 90% das pessoas não apresentam sintomas. Esse fato reforça ainda mais a importância do tratamento para obter o controle da doença e evitar complicações. É importante enfatizar que embora seja uma condição sem cura, se tratada da forma correta, o indivíduo poderá levar uma vida normal.Portanto, se você apresenta sintomas, provavelmente a hipertensão arterial já estará em sua fase mais avançada. Procure um médico especialista para avaliação e solicitar os exames necessários.Se você chegou até aqui, provavelmente está interessado em entender afundo sobre a relação dessa doença com a saúde dos nossos rins. Afinal, como eles influenciam no funcionamento dos nossos órgãos?
Qual a relação da hipertensão arterial e doença renal crônica?
É comum a hipertensão arterial estar associada a insuficiência renal, portanto, caso você apresente algum desses problemas, é necessário se atentar e marcar uma consulta médica.Nossos rins desempenham uma função fundamental na regulagem da pressão sanguínea. Essa regulagem é feita por meio de um mecanismo hormonal, denominado sistema renina-angiotensina-aldosterona. Esse processo é responsável por manter a pressão arterial e a quantidade adequada de líquidos dentro dos vasos equilibrados em nosso organismo. Ele é acionado quando ocorre baixa de pressão ou perda de líquidos em excesso, provocando algumas reações orgânicas para que ela estabilize.A insuficiência renal pode causar hipertensão por conta do alto índice da retenção de líquido e sal, liberando a renina, hormônio produzido no rim responsável por regular as funções essenciais do organismo, como o controle da pressão arterial, balanço hídrico e sódio.Já a hipertensão pode causar lesões renais pois torna seus vasos sanguíneos mais condensados e rígidos. Consequentemente, haverá uma redução da irrigação do sangue, tornando os rins incapazes de exercer suas funções. Ou seja, substâncias nocivas que não são eliminadas pelo órgão, causa o acúmulo de líquido e em seguida o aumento da pressão arterial devido à sobrecarga ao coração, responsável pela formação de edemas.A NefroClínicas sempre enaltece a importância de procurar um profissional especializado para examinar a condição clínica do paciente, antes do mesmo tomar qualquer medida por meio de pesquisas feitas pela internet ou derivados. Afinal, a maneira mais segura e correta de fazer um diagnóstico é através de uma consulta médica. Portanto, se você busca por esse profissional, conheça nosso corpo clínico e agende sua consulta.Agende sua consulta
O que é hipertensão renal?
Embora cerca de 10% dos hipertensos se enquadrem nessa categoria, esse problema ainda é pouco conhecido pela população. A hipertensão renal é muito parecida com a hipertensão clássica, porém, neste caso, o efeito começa nos rins para depois refletir no restante do corpo.
Mas como identificar?
Como já sabemos, além de filtrar, nossos rins também possuem a capacidade de identificar possíveis diminuições em seu fluxo sanguíneo. Essa complicação pode causar alguns problemas, como hemorragia. Posteriormente, o órgão passa a expelir renina, hormônio que possui o intuito de elevar o aumento da angiotensina 2 na circulação sanguínea.Nos rins, esse hormônio comprime os vasos e reduz a produção da urina para economizar maior quantidade de água. Já no sistema nervoso simpático, responsável pelo controle dos batimentos cardíacos, respiração, digestão e outras funções, ela auxilia no controle da pressão arterial. Diante dessa situação, a hipertensão renal acontece sem motivo aparente e sem caráter de urgência inicialmente. Com isso, esse alarme é manifestado de forma constante pelos rins para o restante do organismo, aumentando a pressão arterial cronicamente.
Quais as causas da hipertensão renal?
Primeiramente, na hipertensão essencial, (também conhecida como primária), ou seja, onde ocorre o aumento da pressão arterial sem uma causa determinada, alguns fatores podem ser decisivos para o agravamento da doença. Podemos citar a idade avançada, obesidade, tabagismo, diabetes e colesterol alto.Quando falamos sobre a saúde renal, também podemos apontar como um dos principais indicadores que causam essa condição. A doença renal crônica, pedra nos rins e nefrites que progridem para uma inflamação no local, pode levar ao quadro.https://www.youtube.com/watch?v=mUb4YsY-iKI&t=2sConforme dito, a obesidade é uma das principais causas do aumento da pressão arterial! Nossa nutricionista da NefroClínicas Belo Horizonte-MG, Isis Oliveira, fala um pouco sobre os perigos dessa condição.Leia mais: https://nefroclinicas.com.br/obesidade-e-doenca-renal-cronica-qual-a-relacao/
Como tratar a hipertensão renal?
O tratamento da hipertensão renal é semelhante à hipertensão arterial comum. Na maioria dos casos, a doença é tratada por meio de medicamentos que inibem o sistema renina-angiotensina. Embora não seja a única causa da pressão alta, ele sempre estará envolvido neste controle.Diante dessa situação, a intervenção do médico nefrologista é fundamental para a análise do estado clínico do paciente e restauração do fluxo sanguíneo desses órgãos.Os hábitos seguem como principal forma de prevenção, visando conservar a função dos rins. Confira algumas:
- Não fume
- Adote uma dieta balanceada
- Controle seu peso para evitar a obesidade
- Pratique exercícios físicos regularmente
Em casos mais extremos, onde a hipertensão ou a diabetes já afetam o funcionamento dos rins, pode ser necessário a realização da diálise ou transplante renal. Ressaltando que é primordial o acompanhamento com seu médico para que seja indicada a melhor opção de tratamento.
Tipos de tratamento
Diálise peritoneal
O método se dá através de um processo de trocas utilizando o peritônio, uma membrana semipermeável e porosa que cobre órgãos do nosso abdômen. A solução da diálise peritoneal é infundida no abdômen, permanece por algum tempo de acordo com a prescrição médica e depois é drenada. Isso permite com que a substâncias tóxicas acumuladas no organismo sejam eliminadas.Saiba mais: https://nefroclinicas.com.br/o-que-e-dialise-peritoneal-e-como-e-feita/
Hemodiálise
A hemodiálise é o tipo de tratamento mais utilizado para substituir os rins quando esses param de filtrar o sangue das impurezas produzidas com o funcionamento (metabolismo) do corpo. Utilizando-se uma máquina acoplada a um filtro, promove-se uma limpeza através da retirada do excesso de substâncias como uréia, potássio e líquidos.Saiba mais: https://nefroclinicas.com.br/o-que-e-hemodialise-e-como-funciona/
Hemodiafiltração
A hemodiafiltração é uma modalidade de tratamento, assim como a hemodiálise e a diálise peritoneal, utilizada para substituir os rins quando esses param de filtrar o sangue das impurezas produzidas com o funcionamento (metabolismo) do corpo. O filtro utilizado nessa técnica apresenta poros maiores e grandes volumes de líquido são trocados entre a máquina e o paciente para otimizar a retirada de escórias. Isso explica a grande diferença dela em relação à tradicional hemodiálise, que é sua capacidade de retirar uma maior quantidade de toxinas do corpo aplicando-se a técnica da convecção, além da difusão.Saiba mais: https://nefroclinicas.com.br/hemodiafiltracao-o-que-e-como-funciona-quais-os-beneficios-e-indicacoes/
Transplante renal
O transplante renal é uma opção para tratar pacientes com doença renal crônica em seu estágio mais avançado. Esse processo é considerado a alternativa mais completa e efetiva para que essas pessoas portadoras da doença recuperem sua qualidade de vida, visto que, ao receberem um rim saudável, o novo órgão exerce suas funções, tais como filtrar as impurezas encontradas no sangue.Saiba mais: https://nefroclinicas.com.br/transplante-renal-o-que-e-e-quando-e-indicado-para-pacientes-com-doencas-dos-rins/
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