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Transplante Renal: O que é, como é feito, riscos e recuperação

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Os rins são órgãos indispensáveis para a nossa saúde e desempenham um papel fundamental na execução diversas funções para o bom desenvolvimento do nosso organismo, como limpar as impurezas, filtrar o sangue, regular a quantidade de sais minerais (como sal, potássio e fósforo), manter a pressão arterial regular e a produção de glóbulos vermelhos que evitam várias doenças.Quando diagnosticado com alguma doença renal, o paciente é indicado a iniciar um tratamento que substitua e auxilie no funcionamento das funções básicas dos rins, uma vez que o órgão está comprometido devido a essa doença que a longo prazo pode causar diversas complicações como a redução das funções renais.Diante dessa condição, muitas pessoas portadoras da doença renal crônica (DRC) buscam por alternativas efetivas que proporcionam melhor qualidade de vida e encontram o método de transplante renal como uma solução. Entretanto, é importante destacar que esse processo exige uma avaliação criteriosa junto aos profissionais da saúde responsáveis pelo tratamento do paciente. AbcMed

O que é transplante renal?

O transplante renal ou transplante dos rins atualmente é a melhor forma de tratamento para pacientes portadores de insuficiência renal crônica em sua fase terminal, estando em diálise peritoneal, hemodiálise ou fase pré-dialítica, sendo considerado uma opção completa e efetiva para que os pacientes possam ter melhor qualidade de vida, já que o novo órgão é capaz de executar suas funções normalmente, como filtrar as toxinas encontradas no sangue como a amônia, ureia e ácido úrico, conforme dito acima.

Como é feito o transplante renal?

O transplante renal é realizado mediante a doação do órgão partindo de um doador vivo sem qualquer doença, não havendo exigência de relação com o paciente, ou de um doador falecido. Porém, neste último caso, a doação só poderá ser feita após a confirmação da morte encefálica, ou seja, morte causada pela perda irreversível e completa das funções do cérebro. Seguindo esses quesitos, é possível fazer o transplante caso a família do finado concorde e autorize que o procedimento seja feito.O rim do doador é retirado em conjunto com uma porção da artéria, veia e ureter através de uma cirurgia no abdômen. Posteriormente, o órgão é inserido em um recipiente, as porções da veia e artéria são ligadas às veias e artérias do paciente receptor enquanto o ureter transplantado é ligado à sua bexiga. O sangue do doador será cruzado com um dos receptores da fila de transplante e aquele paciente que for compatível com o órgão disponível irá receber o rim.PfizerA realização do transplante de rim varia de acordo com a situação clínica de cada indivíduo, não sendo indicado para pessoas que possuem alguma doença cardíaca, do fígado ou infecciosas pois pode aumentar as complicações durante a cirurgia.Após o procedimento, o paciente permanece no hospital ou na clínica de nefrologia responsável pelo gerenciamento do transplante, onde será monitorado pela equipe de enfermagem e pelo médico nefrologista para acompanhamento e observação do estado de evolução do paciente, além do surgimento de possíveis complicações, em alguns casos.

Quando é indicado transplante renal?

O transplante renal é uma alternativa de tratamento para a substituição da função renal indicado para pacientes que sofrem de doença renal crônica em estágio avançado, ou seja, quando ocorre a perda gradual e irreversível das funções dos rins (glomerular, tubular e endócrina). Neste transplante, um rim saudável de uma pessoa viva ou falecida é doado ao paciente diagnosticado com a doença. O procedimento é feito por meio de uma cirurgia indicada pelo médico nefrologista após uma série de exames de sangue, de urina e imagem que avaliam a necessidade do tratamento.Leia também: https://nefroclinicas.com.br/dia-mundial-do-rim-2022/

Quem pode fazer transplante renal?

Todo indivíduo saudável tem condições de viver com apenas um único rim sem afetar a sua qualidade de vida ou qualquer tipo de limitação e privação. O transplante renal pode ser feito por qualquer pessoa, estando viva ou em morte cerebral. Porém, nestes casos, são realizados exames para garantir que o doador não possua nenhuma doença que possa transmitir ao receptor e que o rim esteja em bom funcionamento. O doador vivo necessita ter idade de 18 anos a 90 anos, conforme exigida por lei.https://www.youtube.com/watch?v=uybyLKC5jG4Confira o vídeo do nosso nefrologista Dr. José Neto sobre transplante renal e saiba quais são os fatores indicativos para se submeter a esse procedimento.É importante destacar que a distribuição de órgãos doados é inspecionada pelo Sistema Nacional de Transplante (do Ministério da Saúde) e pelas Centrais Estaduais de Transplantes, garantindo transparência no processo das doações por parte dos falecidos, permitindo que os critérios de gravidade, compatibilidade e lista de espera sejam direcionados do órgão ao paciente receptor.

Quem não pode ser doador?

Pessoas portadoras de doenças infecciosas incuráveis e câncer generalizado ou doenças que podem causar o comprometimento da função dos órgãos ao decorrer da sua evolução. Pessoas que não possuem documento de identidade e menores de 18 anos também são excluídos do direito de doar.

Como é a recuperação após o transplante de rim?

Após a realização do transplante de rim, é necessário que o paciente permaneça no hospital ou clínica especializada em nefrologia sob acompanhamento dos profissionais da saúde, tais como cirurgião, anestesista, nefrologista e da equipe de enfermagem para que eles possam observar possíveis reações alérgicas, hemorragias, formação de coágulos sanguíneos, infecções, dentre outros problemas, ocasionados pelo procedimento em si, possibilitando que tratamento necessário seja feito em imediato.O rim transplantado deve começar a funcionar normalmente logo após a cirurgia ou demorar alguns dias, sendo recomendado o tratamento da hemodiálise até que o novo rim comece a funcionar. Geralmente o tempo de recuperação demora cerca de 3 meses, contudo é fundamental seguir os cuidados orientados pelo médico nefrologista e estabelecer uma alimentação balanceada conforme recomendada pelo nutricionista.https://www.youtube.com/watch?v=J7_AJDvANxI&t=21sO Dirceu Junior descobriu que sua pressão estava alterada através de um exame periódico feito pela sua empresa, até que foi indicado a realizar uma consulta com o Dr. Fernando depois de passar por diversos outros profissionais da saúde, incluindo médicos cardiologistas. Após o acompanhamento com o nosso nefrologista, foi indicado a necessidade de dar início aos métodos de terapias renais substitutivas até o momento do transplante do rim. Conheça um pouco dessa história de superação e luta pela vida do Dirceu e saiba a importância do acolhimento ao paciente e da sua família vinda por parte do médico nefrologista e da clínica de nefrologia responsável pelo tratamento.A NefroClínicas disponibiliza de um tratamento completo e humanizado para pacientes renais que buscam por conforto e excelência em cuidados com cada indivíduo, tratando de forma individualizada. Dispomos de um atendimento extremamente diferenciado, um corpo clínico altamente qualificado e multidisciplinar, proporcionando a melhor experiência possível ao paciente, e o mais importante, promover saúde aos rins e qualidade de vida. Conheça nossos médicos e agende sua consulta.Leia também: https://nefroclinicas.com.br/nefroclinicas-recebe-selo-de-excelencia-assistencial-da-unimed-bh/

É necessário fazer diálise antes de fazer o transplante renal?

Não. Caso o paciente portador da doença renal crônica estiver em tratamento conservador desde o início, é possível programar o transplante, ou seja, na fase avançada da doença. Porém, é preciso ter um doador vivo.Devido a doença renal crônica ser silenciosa, em alguns casos, o paciente só descobre da existência desta condição em seu estágio avançado, quando não há tempo para realizar o tratamento que ele deseja. Desta forma, a maioria das pessoas começam pela hemodiálise ou diálise peritoneal e posteriormente se inscrevem na lista para transplante renal.

É necessário continuar indo ao médico mesmo após o transplante renal?

Sim, é importante manter o controle e acompanhamento junto ao médico nefrologista mesmo após o transplante renal. Inicialmente, no primeiro mês após o implante deve-se realizar a consulta semanalmente com o médico, no segundo e terceiro mês, quinzenalmente e no terceiro ao sexto, uma vez por mês, dando continuidade até o décimo segundo mês. Após esse período, o retorno ao médico é necessário de três em três meses para renovação dos medicamentos (chamados de imunossupressores) necessário que diminuem as chances de rejeição do órgão recebido.Embora os remédios reduzam a imunidade dos pacientes transplantados e apresentam alguns efeitos colaterais, assim como todas as outras medicações, os pacientes devem permanecer tomando conforme recomendado pelo médico durante todo o tempo que forem transplantados pois o seu abandono pode causar diversas complicações como a perda do rim transplantado. Entre os efeitos colaterais mais comuns, podemos citar a predisposição e infecções virais e bacterianas, principalmente no primeiro ano após o transplante renal.

Quais cuidados alimentares o paciente renal deve ter?

A dieta para pacientes que realizaram o transplante renal é menos rigorosa do que aquela indicada para pacientes em diálise, principalmente em relação aos líquidos, podendo ser ingeridos à vontade após o transplante. Confira algumas orientações nutricionais:

  • Beber líquidos, principalmente água mineral e sucos naturais.
  • Diminuir o consumo de sal e temperos prontos, embutidos e enlatados no preparo dos alimentos.
  • Diminuir o consumo de açúcar.
  • Evitar alimentos gordurosos e industrializados.
  • Reduzir o consumo de carnes vermelhas, dando preferência a carnes brancas.
  • Lavar bem os alimentos antes de cozinhá-los.
  • Consumir verduras.
  • Dar preferência aos alimentos integrais. (arroz, macarrão, pão, entre outros)
  • Consumir frutas diariamente e lavar bem antes de ingeri-las. Aos diabéticos, dê preferência para as frutas com menor teor de calorias.
  • Não ingerir alimentos crus, tais como peixes, ovos, mariscos e carnes em geral.
  • Preparar a comida um pouco antes de ingeri-las.
  • Consumir bebidas em até 24 horas após abertas, mantendo-as na geladeira.

NutriSoft BrazilÉ fundamental que o paciente transplantado siga as recomendações do nutricionista juntamente com o seu médico nefrologista e assim possa ter uma melhor recuperação e eficácia no tratamento. Na NefroClínicas, contamos com uma equipe de nutricionistas extremamente capacitadas para fazer esse acompanhamento e prescrever a melhor dieta possível ao indivíduo. Para agendar a sua consulta, clique aqui!

Quero ser um doador(a), o que devo fazer?

Primeiramente é importante comunicar à família e amigos sobre essa vontade. Pela atual legislação (lei nº 9.434, de 4 de fevereiro de 1997), onde dispõe sobre a remoção de órgãos, tecidos e partes do corpo humano para fins de transplantes e tratamentos, todos nós podemos ser doadores, desde que a família autorize e você concorde com a intervenção. Portanto, é essencial que os familiares e amigos saibam da sua opção de doar.Logo após será preciso realizar uma avaliação médica juntamente com o profissional de saúde responsável na qual será solicitado alguns exames laboratoriais de sangue, urina e imagem como ultrassonografia de rins e vias urinárias. Também será necessário a avaliação do médico cardiologista para certificar que você está em boas condições clínicas para efetuar o transplante renal e em seguida identificar se tem compatibilidade com quem irá receber o órgão. O teste vai verificar a parte imunológica e sanguínea de ambas as partes (doador e receptor).https://www.youtube.com/watch?v=ou8U5YH4bSQ&t=213sA Maria Eduarda foi a primeira paciente pediátrica transplantada por via da Unimed em MG que a NefroClínicas teve o orgulho de atender. O órgão foi doado por uma família de Ipatinga-MG. Um "SIM" pode mudar vidas, assim como mudou a vida da Maria Eduarda! Veja esse emocionante depoimento de sua mãe, dizendo como foi esse período desde o diagnóstico da doença renal até o momento do transplante.Depois de todo esse processo, você irá passar por uma internação, geralmente na véspera ou dois dias antes da cirurgia. O procedimento dura em torno 2 a 4 horas e após a cirurgia, serão necessários 7 dias de observação no hospital. Após a liberação, você deverá manter repouso por 10 a 12 dias para cicatrização. É imprescindível seguir corretamente as prescrições médicas que envolvem medicações e outros hábitos para implementar em sua rotina.Desta forma, será exibido o símbolo (selo de doador) em seu documento de identidade, que irá indicar essa escolha.Secretaria Estadual da Saúde

Estrutura completa para melhor atendê-lo!

Mais dúvidas sobre transplante renal? Entre em contato conosco e você receberá um atendimento personalizado que irá te oferecer todo o suporte necessário para se tornar um doador. Em casos daqueles que perderam sua função renal a ponto de precisarem de algum método de diálise ou transplante de rim, um tratamento completo é fundamental para promover melhor qualidade de vida e saúde aos seus órgãos. Esse tratamento especial e cuidado intensivo você só irá receber na NefroClínicas, um grupo de clínicas de Nefrologia premium avançada que oferece todas as condições necessárias para que você tenha a melhor experiência possível relacionada aos cuidados com seus rins, conforto e segurança. Possuímos unidades em Belo Horizonte-MG, Brasília-DF, Ipanema-RJ e São Luís-MA, contamos com uma estrutura interdisciplinar e profissionais prontos para recebê-lo!Agende sua consulta!

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