Há como recuperar a perda da função dos rins ?
Primeiramente, os rins são órgãos essenciais para o funcionamento do corpo humano. Através dele o sangue é filtrado capturando resíduos e sais que não são mais úteis para o corpo e faz sua eliminação através da urina.
Além disso eles controlam a pressão sanguínea, produzem hormônios e mantem o balanço ácido básico controlado. Só que quando eles perdem a capacidade de fazer suas funções, a pessoa desenvolve um quadro grave chamado insuficiência renal.
O que é a insuficiência renal?
Quando uma pessoa é diagnosticada com insuficiência renal é necessária uma abordagem visando o diagnóstico da causa. Quando os rins não são mais capazes de fazer a filtração do sangue, este pode ficar cheio de impurezas impedindo que o corpo funcione da maneira correta e isso pode levar à morte.
Existe dois tipos de insuficiência renal: a aguda e a crônica.
Na insuficiência renal aguda a incapacidade de filtrar instala-se de forma abrupta e pode ser decorrente de uma infecção grave, uma nefrite ou mesmo por conta do uso de um medicamento. Nessa situação, a disfunção pode ser temporária e o quadro é potencialmente reversível. Apesar isso muitas das vezes está associada a quadros muito graves e pode inclusive contribuir para a morte.
Já na insuficiência renal crônica a lesão vem ocorrendo ao longo de anos. Nessa situação não há cura e a pessoa com essa doença na forma terminal deve fazer um tratamento que substitua os rins e possibilite a manutenção da vida. Esse deve ser feito, na maioria dos casos, pelo resto da vida.
As opções são: transplante renal, diálise peritoneal, hemodiálise e hemodiafiltração. A escolha é baseada na individualidade de cada pessoa.
Quais são os sintomas?
Ambas as doenças possuem sintomas similares, mas a velocidade de instalação faz com que esses sejam mais proeminentes nos casos agudos.
Perda de apetite, náuseas, vômitos, falta de ar, confusão mental e inchaço são os mais frequentes.
Na insuficiência renal crônica eles costumam aparecer mais claramente quando a doença já está bem avançada.
Como é feito o diagnóstico?
Para que um paciente possa ser diagnosticado com insuficiência renal, ele deve fazer exames que analisam o sangue e a urina, permitindo saber como está a função dos rins. Uma bateria de exames também deve ser feita com o objetivo de identificar quais podem ser as causas da lesão renal.
Creatinina e ureia são os mais importantes, mas são necessários outros para avaliar complicações como anemia e doença nos ossos.
Existe tratamento para a insuficiência renal?
O tratamento visa atacar a causa da insuficiência renal e corrigir complicações inerentes ao quadro.
Entre as medidas tomadas para esse tratamento estão a medicação e uma alimentação controlada. Essa dieta permite que a pressão arterial seja controlada e diminua no sangue a concentração de ureia que os rins não conseguem mais filtrar.
Os medicamentos também ajudam a controlar a pressão arterial, ajudam a produzir hormônios que os rins não estão mais conseguindo e para aliviar os sintomas que começam a aparecer.
Existem também as recomendações básicas, válidas para todos as pessoas, como praticar regularmente atividades físicas, manter um peso ideal, evitar tabaco e álcool e ingerir bastante líquido. O volume de água varia de pessoa para pessoa, dependendo da quantidade de urina eliminada.
Casos como anemia e problemas nos ossos devem ser monitorados constantemente. O uso de vitamina D e cálcio podem ser uteis em certas situações. Mas em casos onde a doença é mais grave, é necessário fazer a hemodiálise, na qual são eliminados os tóxicos presentes no sangue.
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