Transplante Renal: Como é feito e depoimentos de quem recebeu o rim
O transplante renal é realizado mediante a doação do órgão partindo de um doador vivo sem qualquer doença, não havendo exigência de relação com o paciente, ou de um doador falecido. Porém, neste último caso, a doação só poderá ser feita após a confirmação da morte encefálica, ou seja, morte causada pela perda irreversível e completa das funções do cérebro. Seguindo esses quesitos, é possível fazer o transplante caso a família do finado concorde e autorize que o procedimento seja feito.
Como o transplante renal é feito?
O rim do doador é retirado em conjunto com uma porção da artéria, veia e ureter através de uma cirurgia no abdômen. Posteriormente, o órgão é inserido em um recipiente, as porções da veia e artéria são ligadas às mesmas do paciente receptor enquanto o ureter transplantado é ligado à sua bexiga. O sangue do doador será cruzado com um dos receptores da fila de transplante e aquele paciente que for compatível com o órgão disponível irá receber o rim.
Para que fique mais claro, embora o procedimento possa variar de acordo com a situação clínica do doente, geralmente os passos para realizá-lo são esses:
- Ao entrar no bloco operatório, o paciente veste uma bata própria de algodão.
- Uma linha intravenosa é inserida no braço ou na mão do paciente onde mais cateteres podem ser introduzidos com o intuito de monitorar sinais vitais, administrar medicação e retirar amostras do sangue.
- O excesso de pilosidade no local da cirurgia deve ser removido.
- Um cateter urinário, chamado de algália, é inserido na bexiga do doente.
- O paciente é colocado na mesa do bloco operatório, posicionado de forma que ele fique deitado de costas pra cima.
- A anestesia geral é introduzida.
- A pele sobre o local da cirurgia é limpa com uma solução antisséptica.
- O médico efetua uma incisão lateral inferior do abdômen.
- A transplante é realizado com a colocação do órgão doado no paciente.
- Por fim, a incisão é fechada e a cirurgia é encerrada com pontos ou agrafos cirúrgicos.
Após o procedimento, o paciente permanece no hospital ou na clínica de nefrologia responsável pelo gerenciamento do transplante, onde será monitorado pela equipe de enfermagem e pelo médico nefrologista para acompanhamento e observação do estado de evolução do paciente, além do surgimento de possíveis complicações, em alguns casos.
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Depoimento da Valesca, mãe da paciente receptora do órgão, Maria Eduarda
A Maria Eduarda teve um nascimento prematuro de 6 meses e apresentou uma obstrução no canal do ureter direito, armazenando urina em sua cavidade abdominal. 5 dias após o seu nascimento, ela sofreu uma parada cardíaca. Sua mãe, Valesca, conta que, por meio de consultas médicas e devido aos exames realizados, ela foi diagnosticada com insuficiência renal crônica, apresentando um quadro grave. Segundo os médicos, a Maria Eduarda teria poucas chances de sobreviver por conta dessa condição em que os rins estavam comprometidos, sendo indicada ao nefrologista para dar início ao tratamento conservador.
Ao completar 11 anos de idade, enquanto realizava o tratamento conservador durante todo esse período, a Maria Eduarda se sentiu mal na escola, apontando dores nas pernas. Imediatamente foi levada ao hospital na qual foi solicitado diversos exames, apresentando o diagnóstico que seus rins estavam exercendo 5% das suas funções, sendo encaminhada pelo médico ao processo de hemodiálise.
Sua mãe compartilhou a surpresa e desconfiança com o diagnóstico e o procedimento de terapia renal substitutiva que seria iniciado: “Eu não acreditava que ela iria passar por hemodiálise.”
Durante tratamento de hemodiálise na NefroClínicas, Maria Eduarda também iniciou o processo de avaliação para ser uma receptora, caso algum órgão compatível esteja disponível para realizar a cirurgia, sendo ela a primeira da lista de transplante renal. Era época de Natal e a Maria Eduarda recebeu o melhor presente da sua vida! Uma família de Ipatinga-MG disse “SIM” para a doação! Valesca recebeu uma ligação do nefrologista responsável pelo tratamento, Dr. Gustavo, informando que o órgão já estava disponível para o transplante.
“A NefroClínicas inteira se mobilizou! Todo mundo ficou muito emocionado, incluindo as pessoas que fizeram hemodiálise com a Duda, que foram muito importantes em sua vida!” Disse sua mãe emocionada e agradecida após o suporte vindo de toda equipe da NefroClínicas devido a notícia de que o transplante seria possível e que sua filha estava apta a receber o novo rim.
Meses após o transplante, Maria Eduarda compartilha feliz os resultados da cirurgia e diz que sua vida mudou completamente depois do procedimento: “Foi uma fase muito difícil para mim, mas no final eu venci porque uma família disse “sim” para a doação de órgãos.”
Confira o restante dessa linda história de superação e luta pela vida que a Maria Eduarda enfrentou junto com a sua família.
https://www.youtube.com/watch?v=ou8U5YH4bSQ&t=600s
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