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Sintomas e doenças

Os cinco estágios das doenças renais crônicas - DRC

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Os cinco estágios das doenças renais crônicas - DRC

No artigo anterior do blog, discutimos as causas, sintomas, prevenção e tratamento das DRCs - doenças renais crônicas. De antemão vamos falar sobre os cinco estágios da DRC, que servem para classificar os pacientes e ajudar o especialista a estruturar o melhor tratamento.

Como os estágios são definidos?

Primeiramente os estágios da doença renal crônica são baseados na Taxa de Filtração Glomerular (TFG), que se refere ao volume de sangue que o rim é capaz de filtrar. Nesse sentido quando o órgão está saudável, essa taxa varia entre 90 a 130ml de sangue por minuto.

Em outras palavras para definir a Taxa de Filtração Glomerular, verifica-se o nível de creatinina no sangue do paciente.

Quais são os estágios da DRC?

Desde já, a doença renal crônica é dividida em cinco estágios.

DRC Estágio 1

No estágio 1, a Taxa de Filtração Glomerular (TFG) é maior ou igual a 90ml/min. 

Antes de tudo, esta é a fase mais precoce da doença. Nesse estágio, o rim ainda desemprenha sua função, filtrando mais de 90ml de sangue por minuto. Ainda assim, o paciente já apresenta sinais de lesão renal (como perda de proteína no sangue pela urina), que poderão comprometer o funcionamento dos rins a longo prazo. Se não for tratada no estágio 1, a DRC poderá avançar para o estágio 2.

DRC Estágio 2

No estágio 2, a Taxa de Filtração Glomerular (TFG) está entre 60 e 89ml/min. 

Apesar disso, pacientes classificados neste estágio já estão com a filtração renal levemente comprometida, mas ainda não apresentam sintomas. 

Também chamada de pré-insuficiência renal, essa fase é comum em idosos, quando o envelhecimento do rim afeta seu funcionamento.

Imediatamente o tratamento é focado no controle dos fatores de risco para evitar que a DRC avance para um quadro mais preocupante.

DRC Estágio 3

Sob o mesmo ponto de vista, no estágio 3, a Taxa de Filtração Glomerular (TFG) está entre 45 e 59ml/min.

É nesse estágio que o paciente começa a apresentar os primeiros sintomas, como anemia e doença óssea, mas ainda de forma discreta. A partir dessa fase, já é indicado um tratamento conservador, que consiste em retardar a progressão da doença e conservar a TFG pelo maior tempo de evolução possível.

Sem o tratamento, os pacientes no estágio 3 podem evoluir para a perda progressiva da função renal.

DRC Estágio 4

No estágio 4, a Taxa de Filtração Glomerular (TFG) está entre 15 e 29ml/min.

Esse estágio, também chamado de pré-dialítico, já é considerado crítico. Como o volume de sangue filtrado é baixo, têm-se o acúmulo de toxinas no sangue, causando desnutrição, anemia, enfraquecimento ósseo, cansaço e edemas.

Pacientes nesse estágio apresentam diversas alterações em seu exame de sangue, como aumento de potássio, fósforo e PTH, além da redução dos níveis de cálcio e hemoglobina (sinais de anemia).  

Além da manutenção do tratamento conservador, esse estágio inclui o preparo adequado para o início da Terapia Renal Substitutiva (hemodiálise). O preparo se dá através de uma pequena cirurgia, realizada para confeccionar uma fístula por meio da junção de uma artéria em uma veia. Essa junção resulta no aumento do fluxo de sangue, facilitando a punção com as agulhas da hemodiálise. Quando a diálise é realizada pela fístula em vez do cateter, o risco de infecção é menor.

DRC Estágio 5

No estágio 5, a Taxa de Filtração Glomerular (TFG) é inferior a 15ml/min.

Neste momento, o rim já não é capaz de manter seu funcionamento básico. A maioria dos pacientes apresenta sintomas como náuseas, vômitos, descontrole da pressão, perda do apetite e perda de peso. Também podem surgir sintomas como a redução da quantidade de urina (que ocasiona inchaço e falta de ar devido ao acúmulo de líquido nos pulmões), anemia grave e arritmia cardíaca (devido à elevação do potássio e da acidez no sangue).

Inicia-se a Terapia Renal Substitutiva que, como o nome indica, “substitui” o órgão. É realizada alguma modalidade de diálise ou o transplante de rim.

A vida não termina no estágio terminal

Ser diagnosticado no último estágio da doença renal crônica pode parecer assustador, mas tem tratamento! 

Sabia que o rim é o único órgão do corpo que pode ser substituído por uma máquina? Os tratamentos renais, como a hemodiálise, diálise peritoneal ou transplante renal, possibilitam que você tenha leve uma vida plena e feliz. É uma nova fase que requer adaptações, mas tenha certeza de que sua vida não termina aqui. 


NefroClínicas: referência na prevenção, diagnóstico e tratamento de doenças renais crônicas

A NefroClínicas é uma clínica premium, com unidades em Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Brasília e São Luís, que oferece toda a linha de cuidados relacionada à saúde dos rins. Nossos pacientes são acompanhados por uma renomada equipe de especialistas, com tratamentos que aliam sua expertise aos avanços científicos e tecnológicos mais recentes.

Em síntese, nossa área de atuação inclui diálise peritoneal, hemodiálise, hemodiafiltração, transplante renal, prevenção de doenças renais, nutrição, diálise em trânsito e nefrologia pediátrica, além de cursos e eventos.

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