Cistos nos Rins: O que são, sintomas, causas, diagnóstico e tratamento

Neste texto, explicamos, de forma acessível, a doença genética mais comum no mundo: a doença renal policística, ou cistos nos rins. Estima-se que uma em cada mil pessoas nasça com essa condição, o que significa que ela pode afetar qualquer um, em qualquer idade.
O que são cistos nos rins?
A doença renal policística (DRP) é um distúrbio hereditário progressivo caracterizado por bolsas cheias de líquido (cistos) nos rins. Elas podem ser:
- Simples: conteúdo líquido claro e paredes finas.
- Complexos: conteúdo mais espesso e com calcificações.
Esses cistos comprometem gradualmente a função renal.
O nefrologista da NefroClínicas Brasília, Dr. Alisson Botelho, fala um pouco sobre a doença renal policística e alerta sobre os sintomas. Confira e tire suas dúvidas!
Quais são os tipos de cistos nos rins?
Dois tipos principais se destacam:
- DRP autossômica recessiva (DRPAR): rara, inicia-se na infância e evolui rapidamente para insuficiência renal, podendo afetar também fígado e pulmões.
- DRP autossômica dominante (DRPAD): mais comum, manifesta-se na vida adulta. Herança ocorre em 50% dos casos quando um dos pais é portador.
Na DRPAD, os cistos aumentam e substituem o tecido renal saudável.
Riscos da doença
Na forma recessiva, pode haver aumento abdominal em recém-nascidos, comprometimento pulmonar e risco de óbito. Em crianças, pode causar hipertensão portal (aumento da pressão na veia porta, a principal veia que leva sangue do intestino para o fígado) e falência hepática.
Na forma dominante, pode permanecer assintomática por anos. Contudo, surgem complicações como:
- Infecções e febre
- Dor lombar por ruptura dos cistos
- Obstrução urinária
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Quais são os sintomas de cistos nos rins?
Muitos cistos renais são assintomáticos. No entanto, quando os sintomas aparecem, podem incluir:
- Dor na região lombar ou abdominal.
- Sangue na urina (hematúria).
- Pressão arterial elevada (hipertensão).
- Infecções urinárias frequentes.
- Sensação de massa abdominal.
Se você apresentar algum desses sintomas, é importante procurar um nefrologista para avaliação.
Quais são as causas dos cistos nos rins?
A principal causa da formação de cistos nos rins é genética. A doença renal policística é hereditária e pode ser transmitida de pais para filhos. Além disso, fatores como idade avançada, hipertensão e histórico familiar aumentam o risco de desenvolvimento de cistos renais.
Como é feito o diagnóstico de cistos nos rins?
O diagnóstico geralmente é realizado por meio de exames de imagem, como:
- Ultrassonografia: Método não invasivo que detecta a presença de cistos.
- Tomografia Computadorizada (TC): Fornece imagens detalhadas dos rins e ajuda a diferenciar cistos simples de complexos.
- Ressonância Magnética (RM): Utilizada para avaliar a estrutura dos rins e a extensão dos cistos.
Além disso, exames de sangue e urina podem ser solicitados para avaliar a função renal.
Qual é o tratamento para cistos nos rins?
O tratamento depende do tipo e da gravidade dos cistos:
- Cistos Simples: Geralmente não requerem tratamento, apenas acompanhamento médico regular.
- Cistos Complexos ou Sintomáticos: Podem necessitar de intervenção, como drenagem ou cirurgia.
- Doença Renal Policística: O tratamento visa controlar os sintomas e retardar a progressão da doença. O medicamento Tolvaptan tem sido utilizado em diversos países para esse fim, embora ainda não esteja amplamente disponível no Brasil.
Manter a pressão arterial sob controle, adotar uma dieta equilibrada, boa hidratação e acompanhamento médico ajudam a adiar a hemodiálise.
O Diretor Médico e nefrologista da NefroClínicas, Dr. Fernando Lucas, falou um pouco sobre o tratamento para a doença renal policística.
Como diagnosticar cistos nos rins?
O diagnóstico dos cistos renais é feito, na maioria dos casos, por meio de exames de imagem, que permitem visualizar alterações na estrutura dos rins. O exame mais comum é a ultrassonografia abdominal, por ser simples, acessível e não invasivo. Quando necessário, o médico pode solicitar tomografia computadorizada (TC) ou ressonância magnética (RM), que oferecem imagens mais detalhadas, especialmente em casos de cistos complexos.
Além disso, exames de sangue e urina são úteis para avaliar a função renal e verificar se os cistos estão interferindo na saúde dos rins. Em alguns casos, quando há histórico familiar da doença, o médico pode recomendar um teste genético para confirmar o diagnóstico da doença renal policística.
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